Aos poucos estou descobrindo o destino de cada um desses amigos. As histórias que já ouvi são do arco da velha e me deixam convicta de que, se formos deixados sozinhos, somos capazes de morder a própria orelha de tão doidos que nos tornamos.
Tem desde uma que virou garota de programa – bom, pela idade, ela deve agora ser uma senhora de programa – até gente que largou tudo e enveredou por experiências místicas e neste momento deve estar esperando ser resgatado por alguma nave espacial.
Por essas e outras, acredito firmemente que a água dos reservatórios de Vicente de Carvalho foi batizada com alguma substância química exótica nos anos 80.
Mas eu falava dos jornalistas. Bato na tecla novamente. Jornalistas, independente de suas origens, não são pessoas normais. Afinal de contas que outra raça de gente vê um colega irromper na porta da redação no dia 25 de dezembro gritando para todo mundo se foder e a única reação da gentalha é rir convulsivamente como um bando de loucos?
Pois isso aconteceu no último Natal e eu estava entre as pessoas que gargalhou com o ataque do nobre companheiro de desdita.
Fiz uma pesquisa rápida entre os colegas da redação sobre como foi o Réveillon e descobri que, aparentemente, todos nós viramos o ano no mundo bizarro.
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