Tudo começou como uma brincadeira. Como todo mundo sabe, mulheres nunca estão satisfeitas com o próprio corpo. E era época da novela Caminho das Índias, que trouxe de volta as batinhas indianas.
Ai eu falei para as minhas amigas que estava torcendo para que a próxima novela da Glória Peres se passasse no Afeganistão para que a burca de banho finalmente entrasse na moda e eu pudesse voltar a freqüentar as praias do litoral paraense com toda tranqüilidade.
A idéia da burca de banho virou uma piada interna nossa. Até essa semana, quando o Tim Penner, marido da Lilia Affonso, pesquisando na internet finalmente descobriu essa imagem aí em baixo.
Imediatamente e-mails foram disparados e nosso grupo de discussão se formou. A burca de banho existe! Aí eu resolvi ir mais fundo na internet e descobri que não só o burquini é produzido em escala industrial como a burca começou, no ano passado, a ser explorada como proposta pelo mundinho fashion.
Ok, eu conheço e defendo todos os argumentos contra a burca e a opressão às mulheres que ela representa, mas inicie agora o apedrejamento ritual a mulher que nunca acordou, se olhou no espelho e desejou ardentemente ter uma peça dessas no guarda-roupa para poder sair de casa.
E quando a gente vai para a praia, então? A burca de banho passa a ser praticamente uma obsessão diante das celulites e das estrias que teimam em persistir mesmo depois dos tratamentos com eletrochoque e das milhares de sessões de drenagem linfática!
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