8.12.09

As confraternizações I

Na verdade, o sumiço tem também outra razão. Confesso que ando me escondendo um pouco. É que começou a época do ano que eu considero a mais perigosa. A das famigeradas confraternizações.

Tem também o infernal amigo invisível, mas sobre ele e os presentes ridículos que a gente recebe nessas roubadas eu já falei logo no começo do blog e quem quiser saber minha opinião sobre o assunto, basta procurar no arquivo.

Não me entendam mal. Eu gosto de me confraternizar. Mas confraternização de fim de ano, para mim, é reunir aquela meia dúzia de amigos que conquistei em quase quatro décadas de vida. Nós bebemos, lembramos as coisas boas e ruins do ano para exorcizar os últimos 12 meses. Rimos e brindamos. Tai a confraternização perfeita.

O problema é que nessa época, rola uma espécie de compulsão pelas festinhas de final de ano. Tudo uma grande hipocrisia, na grande maioria dos casos. Mas o povo parece que fica histérico.
Conheço pessoas que adoram esse tipo de coisa. Não faltam uma. Marcam na agenda e se combinam pelo MSN.

Normalmente - para desespero dos colegas de trabalham nas assessorias de imprensa - essas pessoas que não perdem um evento são as que menos interessam para os organizadores. Mas também, quem manda inventar de fazer festa?

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