Estou cada vez mais convencida de que esse negócio de morar junto é uma fórmula que a humanidade desenvolveu para o controle de natalidade.
É praticamente impossível o romance se sustentar com tanta intimidade. Acho que os melhores casamentos são aqueles em que cada um mora no seu canto. Imagina se pode dar certo juntar sob o mesmo teto duas pessoas que tiveram criações completamente diferentes, se até com os parentes – e olha que todo mundo foi criado junto – chega uma hora em que a convivência diária se torna insuportável!
Primeiro que, para morar junto com alguém e manter um mínimo de dignidade, é necessário que cada um tenha o seu próprio banheiro. Quer coisa pior que entrar no banheiro pela manhã e sentir aquele leve cheirinho do coco que o seu parceiro acabou de fazer?
E quando é você que entra primeiro? O que fazer para o cheiro sumir? Ficar abanando com a toalha até a coisa melhorar? Deixar um estoque de caixa de fósforos no armário? E quando o coco resolve não descer e você já está atrasada?
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