Não gosto muito de bichos. Os apreciadores dos pets assim como os meus tradicionais depreciadores vão encontrar aí a comprovação do meu caráter defeituoso.
O problema não é tanto os bichinhos, ainda que eu nunca tenha tido interesse em possuir um animal de estimação. Já conheço a vida selvagem: crio dois filhos.
Devo confessar que o grande problema, de fato, é a forma como os pets – especialmente os cachorros - são tratados pelos donos. Hoje em dia, são os cachorros que mandam nas casas. As pessoas moram lá apenas porque o totó precisa de alguém que o leve ao veterinário, sirva as refeições e recolha o cocô.
Eu só concordo com esses donos de animais em um ponto: cachorros são como filhos. E isso é uma grande verdade. Mas da mesma forma como amamos nossos filhos e cachorros, não podemos exigir que o restante do mundo se submeta às vontades dos pequenos capetas, tenham eles pêlos em excesso ou não.
É preciso estabelecer limites tanto aos filhos quanto aos cachorros e isso está faltado hoje em dia.
Conheço cachorros muito bem educados que podem circular tranquilamente entre as pessoas (não é, Billy?). Também conheço algumas – poucas – crianças assim. Mas, em ambos os casos, a maioria é de matar.
Já deixei, inclusive, de freqüentar a casa de alguns amigos por isso e falei francamente o motivo, usando da minha sutileza habitual: “Volto quando você deixar de tentar igualar o seu QI com o do cachorro. E desista logo porque você nunca vai alcança-lo”.
Um comentário:
Ae, editora.
Tenho lido o Blogsfora e gosto muito. É um exercício e tanto pra gente que lida com esse espinhoso assunto, a economia. Mas, não posso negar que gostei mais da leveza (ou seria o peso?) daqui. Hahahahaha. Os donos de animais me irritam também. E olha que eu até gosto de bicho. E quando vestem o cachorro igual a um idiota!? Se o totó tivesse mais dissernimento, arrancava na dentada uma perna do maldito proprietário.
Abraços.
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