Me empolguei com o tema eventos macabros e vou falar de mais um:
Feijoada e/ou churrasco de confraternização - Invente que morreu se for convidado para um micão desses.
Se for "de grátis" e incluir mais de 100 pessoas que mal se conhecem é nitroglicerina pura!
Primeiro porque, sendo "de grátis", o sujeito vai comer como se nunca tivesse comido na vida. E encher a cara também.
Depois, já entupido de comida e bebida, o indivíduo toma coragem, tira as calças e se joga de cueca vermelha na piscina (achando que ninguém sabe a diferença entre cueca e sunga). Logo vem a cãimbra. É retirado pelo salva-vidas. Sai carregado. A mulher começa a gritar e o cara continua gemendo. As crianças choram. É a visão do inferno.
Do outro lado da piscina, um garoto dá um caldo em outro e os pais - já bêbados, é claro - resolvem encampar a briga. Quase vão às vias de fato e são afastados pela "turma do deixa disso". Mais mulheres gritando. Mais crianças chorando. Dupla visão do inferno.
E eu não estou exagerando, não! Já vi muito disso. Tudo mundo já viu, mas continua insistindo na catástrofe. Igual os lêmures. Afinal de contas, o abismo está aí é para isso mesmo.
Tenho um caso muito interessante para contar do tempo em que morei em Manaus. Mas podia ter acontecido em qualquer outro lugar do Brasil.
Morava em um condomínio ao lado do Clube da Caixa Econômica. Todo sábado, eu já sabia: ia ouvir umas 500 vezes o "Xote do Milagre" do grupo Falamansa.
Um sábado, estando posta em sossego, depois de ouvir o tal xote pela 250ª vez, a música é interrompida e entra uma voz masculina falando: "Gente, por favor, vamos ter calma! Tem feijoada para todo mundo! Vamos nos organizar e evitar o tumulto! Pedimos aos senhores pais que retirem as crianças da área em volta do buffet para evitar acidentes com fogo!"
JURO POR DEUS! Aconteceu assim mesmo. Acho que era a feijoada do Dia das Mães.
Gente, tá mais do que comprovado. Esse tipo de coisa não dá certo!
E coitados dos organizadores! Chega uma hora em que coisa fica incontrolável. O evento começou às 13 horas e lá pelas cinco da tarde ainda tem gente chegando. E quem está lá desde meio-dia e meia não arreda pé.
Quando finalmente as pessoas vão embora - obviamente falando mal da organização - o cenário é de terra arrasada.
Se for churrasco, a quantidade de sangue espalhada pelas mesas e no chão poderia dar a impressão que alguém foi morto ali, não fossem os restos de carne mordida e farofa.
E ainda tem o cara da cãimbra. A mulher foi embora com as crianças, morta de vergonha, e deixou o sujeito entregue à sua própria sorte.
É preciso removê-lo de debaixo do palco e despachá-lo no primeiro táxi, vestindo apenas a cueca vermelha e com o endereço anotado em um pedaço de papel.
Ufa, parece que agora acabou!
Até o ano que vem....
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